O vento daria lugar
à brisa
Na imensidão
azul, incontida
Tanta beleza se espalha
As árvores cantariam
em coro
E eu, a sorrir, do
morro,
Me poria a chorar
Os raios dourados
Entrando às
janelas
As flores, tão
belas
Que tens em teu jardim
Pura ilusão
mortal
Ao amanhecer, um temporal
O cinza no céu
constante
As árvores tortas
As flores mortas
O Sol escondido
E o céu
— ferido
Derrama suas lágrimas
no chão
Meu coração
desmanchado
As janelas fechadas
Que saudade de você...