Quem é essa dona
que a imagem reflete
e que me contempla
no espelho do lago?
É fada? Demônio?
É viva? É morta?
Será que é miragem?
Concreta, palpável?
Ou inacessível?
Quem é essa peça
tão indefinível
de quem visto a pele
e habito a carcaça?