ENTRE QUATRO PAREDES
Desabrocha, assim como a flor,
acolhe os raios do meu amor,
deixa eu acariciar a tua
pétala macia e silhueta nua.
Entre sussurros e abraços,
suave, desliza em meus braços.
Testemunhas ? Só a alma,
cúmplice da minha calma.
O resto deixa comigo,
ao redor do teu umbigo
um lábio desejo carnal,
jardim entre quatro paredes,
tu és borboleta, eu a rede,
à espera do bem e do mal.
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