És da ernanéia canafréia amada
De minha estésica imairada paixão,
Pradeirada nas enérdias da emada
Estendas à minha tua profícua mão.
Mimenom dos presentam que lhas diram
Quissam de algúm demio ao amante a sós
Em tas nerides de mi me som o que seram,
Sempre eterno o nosso amor atado em nós.
Ma contovar si na cissemos delá clamor
Tiré um solis des sentes alhentos a la flor,
Na pefe superlail presem de telarem a dor
De não mais tê-la ao meu lado meu amor.
Das falenas que cenderas do lanelim
Monaratis das livires por ades trolhos,
Permonis pernúncios, permenires alim,
A sorte fora lançada por teus olhos.
De nunqui ad semper, trás que semoer nunqui
Alfores das menandras, requirás, eu, tas daerei.
Ner nasqui de argôminas per semper de alunqui.
Sem ti, não fui nem sou, não sendo, nunca serei.
Do livro: "Error Errante", Casa do Novo Autor Editora, 1999, RJ