E se eu disser que meus segredos
Não são mais secretos,
E meus desejos não são mais ocultos,
E meus esforços por ti
Já não os meço,
E que você é todo o meu intuito?
E que dirias a mim, teu amor,
Que tanto amar-te, assim,
É qual doença,
E qu'em vontade à esta emoção,
Continue firme até o fim,
E que este amor a morte vença?
Que palavras anelam a tua boca,
E que envolvem, portanto,
Todo teu ser,
Que me dizes, amor?
Se estás louca,
Que importa a mim é só lhe ter;
Então, me fale loucamente,
Apaixonada,
Com desejo de repetir, de cantar,
E neste ritmo,
Me cante mil toadas,
E sempre assim, nos seja tal amar;
Mas que tolice,
As palavras se dispensa,
Não necessita delas o sentir,
E não importa ao menos
O que se pensa,
Importa o motivo das mesmas existir;
Se for dizer-te,
Não ria com malícia por reter,
Meu coração, por conseguinte,
Todo meu ser,
Logo, direi, melhor, cantando hei de fazer-te,
E proclamar: Ó mais bela, amo você.