Te chamo com pincéis
aquarelas e alma aberta
coberta de manto e cores
matizando tuas telas
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me chamas com olhares
pares maliciosos dissecando meus segredos vacilantes de medo |
Te chamo em catedrais
vitrais que permeiam
penumbras emoções
flutuando teus oráculos
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me chamas com papéis
poesias e ritmo certo deixando-me prosa nas linhas do teu conto |
Te chamo às ladeiras
conduzindo-te às nuvens
da minha insensatez
devassa dos teus pensamento
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me chamas às praças
vermelhas em chama na cama bacante recobrindo-me de gozo |
Me chamas
mais chamas
entrelaçando-nos
em dois corpos
em um
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te chamo
mais camas despedaçando-nos em nus corpos dueto |
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