Bebem de uma água suja, e não se queixam.
Vagam famintos pelas alamedas
e não pedem nem mesmo um nome.
Bebem da água infame,
como se bebessem da fonte mais pura,
como só os justos, os simplese os sós
sabem beber.
E, saciados, ganham sua nobreza
eles, que vagam pelas ruas,
sem nome, sem uma casa,
sem um afago...