Carlos, o Recife
anda hoje em dia
pobre de azul
e de poesia.
Do azul antigo
só resta em nós
o azul em flor
de tua voz.
De azul, apenas
os teus poemas
em nossas mãos.
Só isso, Carlos,
lembranças ao Boi
Serapião.
Jaci Bezerra
Do livro: "Comarca da memória", Edições
Flamboyant, 1993, PE;