Cantar a noite silenciosa
No primor do céu ameno
Ao viço que não duvido
Um adeus sem ter aceno.
Vem, dança com meu destino
Me deixa fazer de esquecido
Dentro da distância que crio e não atino
Ter nascido para nunca ter vivido.
Na áscua dor de viva aurora
Amor que não se dá de pertencido
Que não sorri mais do que chora.
Que junta os despojos e vai embora
Quer sempre estar junto mas partindo
Nunca dentro mas de fora.