O AMOR NÃO SE IMPROVISA
Pus a cabeça em seu regaço,
cingiu-me o corpo com o braço.
Tirou-me as vestes, despeiuse de recato.
O amor, porém, não se improvisa
e o beijo, se frio, martiriza.
Foi tudo embaraçoso e muito chato.
Do livro: "Nu cotidiano", Grupo X Promoções
e Empreendimentos Artísticos, 1988, PE
«
Voltar