Mandacaru
Onde não havia nada
Onde a flor era capim
E o fruto era a fome
Comendo a raiz do homem
Fez-se aviso e presságio
Que se aproximava o fim
Onde a cegueira imperava
E a letra era um sinal
Que o dominador usava
Para aumentar seu mal
Nesse mesmo horizonte
O Mandacaru Florim
Cheio de mãos e
enxadas...
De espinhos superados
Botando cercas no chão
Pelas terras do Brasil,
E também passando às
mãos
De quem constrói a
riqueza
E produz o que comer
Os instrumentos da
liberdade
Onde a vida faz-se ler.
«
Voltar