Brumas no olhar cansado... nublado...
Aos poucos, coletando no horizonte,
Mergulhado profundo voltado aos "ontens"
Revivendo sonhos distantes do passado!
Migalhas de acalanto... tons mal ouvidos...
Melodias que embalam, quimeras,
Semblantes apagados, fotos... quisera,
Recambiar do passado anseios perdidos!
Mas, ai!... que urge o tempo impiedoso!
Os ventos passados não movem moinhos!
Nos ecos da vida se encontrado sozinho
Contando contas de colar precioso!
Um rosário de saudades a dedilhar,
Uma cesta de flores que perfuma
O amor, que aos poucos virou bruma...
Já não há mais sabor ao recordar!