Mulher do campo
O suor do seu rosto é sagrado,
regando o solo e a semente
germina para o alimento.
A sua energia sustenta
nosso pão e traz bonança
e abençoa a paz no mundo.
Dos seus olhos, a esperança,
irradia a luz nas trevas
e ilumina tantos sonhos.
Os sonhos são os desejos
da busca do que chamamos
de ideal felicidade.
E se lágrimas derrama,
quando a colheita fracassa
e o trabalho não tem fruto...
Ainda olha pro céu,
procura, distante, Deus,
refazendo sua energia.
A lágrima do sorriso
da alegria da colheita
que enfeita o suor da luta,
é uma gratidão aos céus.
Quando procura uma escola
não é a melhor que encontra
entre as escolas rurais:
Quatro paredes caiadas,
mestre de muita vontade,
sem os recursos melhores.
As escolas das cidades
são cheias de novidades,
com maior conhecimento.
Mas você, mulher da terra
tem a bravura dos fortes
e a ternura de Maria.
Linda mulher da lavoura,
que zela do trigo e da flor,
não há nada mais sincero
que a grandeza deste amor.
Mulher que lida na terra,
com a alma posta no céu,
há tanta luz na su’alma,
que a natureza ascendeu.
Nem heroína, nem santa,
mas a Mãe, a Filha, a luta
pela nobreza do mundo
na grandeza de servir.
Mulher da roça e do campo,
mulher da terra ... e sem terra...
Que da terra se fez gente
e gente, procura Deus.
Pelo valor da virtude,
pela garra da humildade,
pelo valor da bondade,
pela energia de amar.
Nós queremos que a justiça
a iguale em todos direitos,
pelos valores já feitos,
e o calor de construir
no amor, na paz, na constância
que alicerça esta Nação.
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