Os moços não sabem quando se fundou a cidade.
Os velhos também não sabem
porque muito antes já era assim.
No morro do cemitério o povo ergueu um cruzeiro.
Velas acesas, todas as noites, ardem ao vento,
como num altar.
Velas para as almas
levadas pelas moças da terra,
medrosas de não casar.
As avós também fizeram assim.