I
As mulheres casam
Com homens tortos
E têm filhos feios
Que bonitos deles dizem
E feio assim
Escafândrio era.
Como um dia retórico que caiu da sacada.
E eram teus.
II
E há pois que se achar
Que se molhar um papel
Discreto e sim, véu sombrio.
E outrossim desfazê-lo
E por outro quedante,
Aurora breve,
Textura desmanta de todas as tristezas,
Levitar as pupilas e enluarar o silêncio.
III
E outras foste uma canção de vento:
Bela terra interior dos olhos.
E a Lua, cretinice desbotada pelas lágrimas dos redimidos,
Descansava nos teus pés suaves.
Portos retrazidos de morte e remorte
Caladas interações de sopro induzido,
Desde nascido, a chuva cai no mesmo chão
A ter sonhos de ver a vida por trás das folhas brancas
IV
Os traços iam pequenos, pequenos...
Os amores iam, pequenos, pequenos...
Dessabidos todos, em que sol os metais doem.
E calma por inda inascido.
Decágono de manto azul
Funcionara morto, o tosco.
Após uma noite e meia de velas
O Amor acordara infinito.