É na melodia da palavra que encontro meu escudo protetor...
Magias sintéticas, fazendo-se a clonagem do nosso singelo amor....
Que venha em paz a mais sublime poesia e que seja necessária!
Nos oriundos sentidos, que se faça só presente, nada
de precária!
Que meu verso seja puro e transcenda a mais pura melodia!!!
A minha palavra ainda em paz consigo, no ego e na ironia...
Bebo da fonte em prece tudo o que se faz prático e necessário;
Na palavra ausente do poema, procuro notas num glossário.
Subestimo dúvidas com a espada erguida da certeza concreta;
Alimento-me dos sinais e prossigo na curva do vento e em reta;
Pergunto onde a palavra acaba, sem farta e carregada soberania?
Disse que trago palavras em paz comigo, no ego, fonte da sintonia.
Solos dessa palavra compõem a sinfônica poesia transcendental;
Eis a solução do benefício, no estardalhaço
explosivo em nota musical;
Notamos a sintética poética, numa gota de orvalho reunidas
no fim...
Foi da melodia da palavra, que conduzi orquestra sinfônica até
mim.
Vinícius R. Bueno