Elogio À Poesia E Às Artes
Bebes em fontes cristalinas
amassa o barro
constroi castelos
marolas descalças
atravessam os fossos
névoa inclemente
subtrai
para avançar
crocodilos
entre as mandíbulas
um sorriso
quimera
na tela verde
areia grita
vem poeta salvar-me
daquilo que a ciência
me deve
verdade !?
inaugura linguagem poeta
num piar ao alto
além mar
provoca tempestades de poeira estelar
raios trovões anunciando
verão
CHUM onda engolfou
grito, crítica, filósofo , castelo,
crocodilo,
lustre , trono , fosso...
areia geme na voz do poeta
escorre tintas sobre a tela
do coração do artista
ergue-se novo amanhecer
pássaro assovia....Virginia Fulber