“ENFIM TIMOR…” (*)

O Coração pulula-me descompassado no peito…

As lágrimas tolhem-me os olhos
A comoção estremece-me o corpo
Tchaikovski soa-me suave aos ouvidos
Recorda-me o insistente Timor Loro Sae longínquo
Mas tão sensivelmente perto do imaginário

…e os Sinos e as Vozes incitam ao toque da alvorada em surdina

Viva a Pátria de Timor Leste
Viva o Povo Maubere
Viva Timor Loro Sae

O Irmão mais novo nascia Lusófono
O Mundo dava à Luz outro País
Despertava a primeirissima Nação do Século
Despontava para a liberdade um Povo herói

…e juntos cantamos em uníssono o hino da esperança solidária

Viva a Pátria de Timor Leste
Viva o Povo Maubere
Viva Timor Loro Sae

Uma bandeira voa colorida em nossas alegrias
Desbrocha uma flôr no Jardim da Humanidade
O perfume do Milagre Divino aconteceu enfim
As nossas Almas enchem-se de jubilar extâse

…e todos nós gritámos aos sete ventos de todo o sempre…

Viva a Pátria de Timor Leste
Viva o Povo Maubere
Viva Timor Loro Sae

Viva para sempre Timor, Amada Pátria Irmã.
Viva para sempre em nossas memórias…

                                                                                    Manuel de Sousa
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Escrito em Luanda, aos 19 de Maio de 2002, em Homenagem ao Heroico Povo Maubere  e à Nascente Nova Nação de Timor Loro Sae, e a todos os  solidários com ela, ao longo das duas décadas e meia de sua arbitrária violenta ocupação/opressão , que ora, começa a ser esquecida e perdoada, iniciando assim, uma nova era da já substancial página de sua Estoíca e Heróica História…

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