El sombrero
Dispo-me de tua pele
Que me arruína
Faz o indulgente
Indigente
A morte anuncia
Promessa de vida não cumpridaA fantasia se rasga
Em milhões de rodopios
Cadafalso esmaga o verso
Morre de asfixiaHoje não te mereço
Entrego-te sem colocar preço
O dlelírio
Tornou-se por demais sombrio
Restou-me pouco sol
Ao largo sombrero.
Lou AlbergariaDo livro: Cogumelo que nasce na bosta da vaca profana, Vidráguas, 2011, Porto Alegre/RS