POEMA DE GUARDANAPO
O guardanapo do Beirute
a caneta do garçom
sustentam a paixão
que não repercute
nem vai a lugar algum
tão somente suscita
a rima comezinha
a lira pífia do poeta
aprendiz de faquirE o poema vira bolinha
imóvel no chão
ao aguardo do gariNoélia Ribeiro
Do livro: Escalafobética, Vidráguas, 2015, POA/RS