O BRANCO

A luz incendiou o espelho avesso
receptivo e profundo, o verde avesso
que somos.

Eu me disponho. Quero estar onde estou.
Última espiral do que me atinge
extrema.

E se animem os meus ossos,
o mais profundo de mim, os ossos,
o branco despojado.

                           Celina de Holanda

Do livro: A mão extrema, Edições Quíron/Secretª de Educação e Cultura de Pernambuco, 1976, SP/PE