Tapete verde
Lá, depois das cacimbas
das lavadeiras das Rocas,
entre a Praia do Meio
e a rua Miramar,
arrodeado de areia branca
o Tapete Verde.
Lá, onde a bola,
esse "utensílio semivivo",
rolava nos pés dos craques
do arrabalde
em que suava a camisa
do Racing
na glória dos gols que ficavam
para além do gramado
de areia.
João Batista de Morais NetoDo livro: O veneno do silêncio, 2010, Sebo Vermelho Edições, Natal/RN