Calmas são as águas do rio
O seu berço … do passado mui cheio.
Enquanto a clareira é suavemente acariciada
A musa descansa sonolenta!
Molhado e escorregadio é o penhasco;
Escolhe assim a margem seca
Repleta dum aroma húmido.
A recordação aos céus lança.
Essa tapeçaria: a alegria manterá
Sem ser apalpada por uma ventania áspera!
Deixe aí a amuleta reservada
A sua felicidade pura e bem protegida!
Deixe aí os pensamentos a escorregar
Para a unção com uma melodia cantar!
A esperança suavemente no peito canta
Com esses sons musicais, a tensão é delicada.
Isso encanta!
Com a melodia ... o ar quebra
E a alma vibra!
Assim goza a êxtase — a frescura da alvorada.
O ar purifica o aroma
A beleza inflama,
Assim combina o sabor:
A quilha com o amor!
O sentimento alerta...
O fogo eterno desperta!
Permaneça assim um momento
E segura no segredo do passado!
O ocaso glorioso!
Refletindo nas águas fluentes
E com esse adorno coberto:
Será isso cuidadosamente consumido?