A MONÇÃO ÁRIDAA mulher acha estéril. E o melroUma tentativa expressional do psíquico aldeano e dos cultivadores do arrozal, quando a monção se atrasa!
Como uma traça ao lado dum coqueiro.A mulher está estéril. E o mercado,
Rasteja como um óleo escorregadio.A mulher rouca: "Você me casará?
Irei procurar sob aquelas pedras planas
O vapor das chuvas mortas".O berço do rio: completamente seco,
O lagarto, nos ramos altos da árvore se achaNo ocaso de seu tempo, na cratera arada
Onde uma mulher como um apóstrofo frágil
Dança a noite, palidamente dançaE o melro, ao lado do coqueiro, teso, se encontra!