Ó minha amada!
Encosta o teu rosto no meu peito.
Eu vou travar o vento das amarguras com as minhas mãos.
Porque és a minha amada!
Para que não se danifique o teu rosto
Naquele dia: no alvor da manhã,
Com as nossas mãos
Vamos plantar o nosso paraíso.
E, lá, esconderemos os nossos sentimentos.
Jamais permiteremos que sejam pisoteados
Pelos insensíveis,
Porque eu mesmo vou enxugar
Dos teus olhos
Lágrimas amargas!
Estarei para sempre ao teu lado
Como um guerreiro
Da minha amada!