Eu vos contemplo, ó números!,
vestidos de animais, em suas peles,
as mãos sobre carvalhos destroçados.
Mostrais a união entre o serpear
da espinha dorsal do universo e o bailado da balança.
Permitis a compreensão dos séculos, como os dentes
numa breve gargalhada.
Meus olhos se arregalam intensamente.
Aprender o destino do Eu, se a unidade é seu dividendo.