Golpes
De machado que fazem soar a madeira,
e os ecos!
Ecos partem
Do centro como cavalos.
A seiva
Jorra como lágrimas, como a
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido por ervas daninhas.
Amor depois as encontro
Na estrada —
Palavras secas e sem rumo,
Infastigável bater de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço estrelas fixas
Governam uma vida.