Tirem-me tudo,
As vestes que me cobrem
E a capa translúcida da minha alma pura.
Tirem-me da frente tudo,
Mas deixem ficar o copo
Onde recordo a beleza do teu olhar magnífico
E sorvo o veneno do meu corpo.
Alberto Estima de Oliveira
Do livro: "Tempo de angústia", Cadernos Capricórnio,
1974, Angola/África
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