Quando o rei levantava bem cedo
Ia fundo nas águas da manhã
O escafandro de sapatos de seda
Rodeia as cumeeiras piscosas
Assombra os palácios desmastreados
Na aurora dourada de águas calmas
Brilha escamado um banco de ardósias
O lodo e o destroço o rei quisera
Largá-los tão alto quão pudesse
Na outra borda do dia diáfano
Rubro pescador pendido verte
Seus anzóis de luz que ao fundo descem.