Correndo na chuva louco e desesperado eu te busco e
cansado páro e vejo a água escorrer entre meus dedos
como
o tempo e eu sem você doce estrela. A chuva no meu rosto
cansado e na minha boca penetra o sal das lagrimas e do
mar da dor de estar tão longe, mas isso não existe é
nada;
porque nos fomos mar indo e voltando e nos arrebentando de
beijos chegando até as areias do amor e bebendo a magia da
tua boca da minha e me senti no mar, no mar do nosso amor.
Resplandescendo no luar e teus olhos o amanhecer, o mais
bonito amanhecer.
Nas minhas mãos a água é o tempo e eu aqui olhando
em
minha volta sem poder sair dessa cadeia das lembranças :
só vendo teu rosto e o tempo passando. Faz séculos que
não
te vejo, eu penso. E acordo sentado num canto da cidade e
o tempo passando a chuva caindo. Lágrimas correm e inundam
a cidade fazem rios e a chuva e as nuvens desenham teu
nome. Em cada ilha vejo um louco pedindo como eu um pouco
de amor sincero, na lua teu rosto e penso: preciso te
ver.