Alabastro
Esta dama de roupão-de-banho branco que ela chama de peignoir.
É, até segunda ordem, amante de um amigo meu,
E os delicados pés brancos de seu cachorrinho branco
Não são mais delicados do que ela.
E nem o próprio Gautier desprezaria seus contrastes de brancura
Quando ela senta na cadeira majestosa
Em meio às duas velas indolentes.
Ezra Pound
(Tradução de Mário Faustino)
Do livro: Poesia/Ezra Pound; introdução e notas
de Augusto de Campos; Hucitec/ Ed. Univ., 1993, SP/DF
Enviado por: Leninha
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