O meu amado foi ontem para a guerra.
Hoje a lua deixa de ser redonda.
Ao despedirmo-nos diante do pavilhão azul
As lágrimas brotaram dos nossos olhos.
As tuas humedeceram o meu lenço
E as minhas molharam o pó do caminho.
tenho o lenço na mão e está sempre comigo.
Se o vento levantar o pó, que adira às rodas da tua carroça.
Meng Jiao
(tradução de Adelino Ínsua)
Do livro: "Pavilhão da Chuva-antologia de poesia
clásica chinesa", Ed.Pedra Formosa-Citânia, Guimarães,2002
Enviado por: Márcia Maia