— das Árias Nacionais —
Cuidado, devagar, silêncio, gondoleiro,
Não queiras me acordar o quarteirão inteiro.
Além do calmo olhar mirífico da estrela,
Nenhum olhar sequer deve agora vê-la.
Esta aventura, eu sei, é muito perigosa,
Porém fugir do espinho, é não querer a rosa.
Agora espera aqui, fingindo sentinela,
Enquanto eu vou subir nas grades da janela;
E ao passo que me vês, às luzes do luar,
Para o tempo correr distrai-te a meditar
Que o homem pelo céu se aventurasse quanto
O faz pela mulher se tornaria um santo.
Thomas Moore
(Tradução de Ary Mesquita)
Enviado por: Belvedere