Um canto na noite sem ar...
— A lua põe-se a pratear
os recortes do verbo obscuro.
Um canto; um eco que ressoa
Sob o capim, cantando à-toa...
— Calou-se. Vem, é lá, no escuro...
— Um sapo! — Por que esse pavor,
perto do teu fiel soldado?
Ei-lo: é um poeta tosquiado,
Um rouxinol da lama... — Horror! —
— Horror por quê? Olha-o, escondeu
em sua toca o olhar ardente
e foi-se: frio, indiferente.
Boa noite — Esse sapo sou eu.