Quando dos homens a vida habitante avança ao longe,
Onde o tempo das vinhas brilha ao longe,
E onde há também campos vazios de verão,
A floresta aparece com sua imagem obscura.
Que a natureza faça brilhar a imagem dos tempos,
Que ela permaneça enquanto estes passam tão rápido,
Tudo é obra da plenitude, o alto do céu brilha assim
Para o homem como árvores coroadas de frutos.
Do livro: "Ensaios e Conferências", de Martin
Heidegger, Ed. Vozes, 2002, RJ