Os sonhos
Das escavações poéticas
Recorda-te, ingrata,
Quando eu te dizia,
Que em sonhos Armia
Cedia aos meus ais?
Sorrias,
coravas,
Fugias,
juravas
Que nunca
os meus sonhos
Seriam
leais.
Armia, esta noite,
Segundo o costume,
Tornei co meu nume,
Tornei a sonhar.
Qual és,
eras rosa,
Gentil,
espinhosa,
Sem par
nos rigores,
Nas graças
sem par.
Dou graças ao fado,
Já sonho esquivança;
Já luz esperança
No meu coração.
Tu juras que em sonhos
Só há falsidades,
E nunca deidades
Juraram em vão.
Castillo
Enviado por: Belvedere
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