Libertaram o escravo quebrando-lhe as correntes
E ele ficou mais escravo do que nunca.
Trazia consigo os ferros do servilismo,
As algemas da indolência e da preguiça,
as cadeias do temor e da superstição,
da ignorância, da desconfiança, da barbárie...
Sua escravidão nas estava nas correntes,
mas nele próprio.
Somente os homens livres se libertam...
E nem isso é necessário:
Os homens livres libertam-se sozinhos.
Do livro: "Obras Primas da Literatura Universal",
introd. seleção e notas bibliográficas de Sérgio
Milliet, Livraria Martins Editora, 1954, SP