A árvore a que estendias
a pequenina mão,
a árvore de romã
de bela e rubra flor.
novamente verdeja
na solitária horta
muda; e Junho conforta-a
de luz e de calor.
Tu, flor de minha planta,
já seca e assim batida;
da minha inútil vida
extrema, única flor,
tu estás na terra fria,
tu estás na terra negra;
e o sol não mais alegra
nem te desperta amor.