BEM-TE-VI

À tardinha
os galhos da árvore da rua
se enchem de passarinhos.

Uns brancos, outros pretos
vermelhos
azul
e um outro que tem o peitinho amarelo.

E todos dormem
nos galhos da árvore.

De manhãzinha
quando o sol está nascendo
todos vão embora.

E o passarinho do peito amarelinho
vai gritando:

— Bem-te-vi! Bem-te-vi!

Ora, ora
quem será que ele bem vê?

— Bem-te-vi! Bem-te-vi!

                                                            Carlos Alberto Francovig Filho

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