CRAVINAS

Abril acaba e, rubras as cravinas,
se embebedam de Sol com muito amor.
Se exibem todas sobre as hastes finas
e propagam aos ares sua cor.

São brancas, amarelas, pequeninas
e delicadas como toda flor.
Pontificam no verde das campinas
plenas de encanto e brilho multicor.

Realçam a beleza dos "buquês"
com sua terna e real vivacidade
e em pétalas gentis e peregrinas.

E trazem alegria a vocês,
a mim, a nós, aos campos e à cidade
as cores variadas das cravinas.

                                          Elisa Barreto

Do livro: Poesia, Ed. autora, 1999, SP

 

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