julho
batendo portas do sempre

viajante medo
das noites multidão,
oequenas falhas no silêncio

julho sibilante, réstia d'inconsciência
acordando u'a criança
para os fantasmas do sempre

as voltas de julho
o sempre.

                     Marcos Pedroso

Do livro Estivais, Mazza Edições, 1991, Belo Horizonte/MG

« Voltar