Observo a harmonia com que o
teu tronco sustém as ramagens. Arranho-te ao de leve e cheiro a seiva das tuas entranhas. Sinto-me inebriado. Teu corpo desperta em mim sensualidades ignoradas. Um desconhecido passa. Sério, recuo alguns passos e examino-te com fingido ar catalogador. Ele... terá reparado? Retiro-me, despedindo-me de ti com um olhar de soslaio. |
Poesia de Pedro Veludo e fotos de Sérgio Veludo
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Foto: Detalhe de casca de Seringueira
Mojú - Pará, Brasil
Texto: As árvores do meu caminho - VIII