Não choro qualquer mágoa, não lamento
O mal que me desjam. Eu me basto
Para solver a vida. Sequer tento
Desculpar meus defeitos ou meu rasto.
Mas hoje tenho vontade de chorar.
Tenho essa vontade que provem
Do mal que fizeram ao verbo amar!
Madrid dói-me muito, suas famílias também
Dói-me os amigos, perdida a esperança
As crianças que ansiavam o Futuro
O trabalho do homem que não cansa
O mundo mais belo que eu auguro...
É a cultura da morte que não canto!
Mundo vil horripilante... desencanto!