Da infância guardo coisas
Que me fazem tão bem
Os livros de capa dura
Que hoje quase não se vê
As estórias tão bonitas
Me faziam viajar
Sonhava na leitura
Chegava quase a flutuar
Aquele senhor de Taubaté
Letras lindas nos deixou
Até hoje me emociona
Com o que escrevinhou
Escreveu sobre um caso
Que até hoje se comenta
Falava do Jeca Tatu
Caipira de cabeça lenta
Seus contos nos embriagam
De amor, ternura e paz
Lendo Reinações de Narizinho
Volto a muitos anos atrás
Foi graças a esse bom senhor
Que todos ficaram sabendo
Das lendas de nosso folclore
Que em todo Brasil se espalhou
Sua escrita não tem data
Ela se mantém sempre atual
Lêem criança, jovem velho
Nosso Monteiro Lobato imortal
Vera Vilela