Leminski

Lia em seu leito
poesia de Paulo.

Sem perceber que sonhava,
paulatinamente
combinava fonemas

Paulo e Lia
fazendo poemas:
ele ditava,
ela deitada, dormia.

O dia chegou:
— Acorda Lia! Bom dia!

No lençol branco da cama
nem uma linha.

                         Flavia Perez

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