Vida

Não sei porque destino.
De que forma a vida se tece.
Tece sonho, caminhos,
de certa forma vamos vivendo.
Ninguém importa com lágrimas alheias.
Ninguém sente o soluço no travesseiro,
Ninguém vê o gemido da alma.
O sofrimento não te sentido.
Não sinto nada.
Uma paz inquieta,
Uma tranqüilidade irritante.
Estou escrevendo meu livro.
Ninguém lê minhas histórias,
Assim como você todos os dias
eu tenho um capitulo pra dar conta.
Assim vou encontrando os sonhos.
Tecendo minha rede,
Tecendo minha vida.
Tecendo sonho sobre sonho,
construindo cada dia a minha história.

Dolores Flor da Cruz

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