CIÊNCIA POÉTICA

Tudo que escrevo
no mundo do papel
é vida.

Vida que não se parte
qual vidro
quebrado.

Mas que se multiplica
no seu ato natural
e descomunal de ternura


POEMA 2

Do fundo de mim eu convoco
o amor e digo amo.

Do fundo de mim eu componho
outro retratos e digo anjo.

Do fundo de mim eu cresço
a ciência do meu ser e digo canto.

Do fundo de mim a minha vida
é tanto e me lanço.

                 Sérvio Túlio Mascarenhas de Lima

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