f e l i z   a n o   t o d o

Amanhã, quando o dia novo nascer,
não vai haver nada de novo sob o sol.
Repara: tudo é eclesiasticamente igual,
o rio só corre para o mar.

Permanecemos.

Para ver o que foi visto, ouvir o ouvido,
dizer o dito e redito, amar o amado,
chorar o mesmo leite derramado.

Esta é a parte mágica da nossa história.

Amanhã começo de novo.
Comovida. Com a vida.

                                                          Silvana Guimarães

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