Soneto para Sandra
que retumba na aorta iluminada.
Porque és assim, uns ventos doidos tramam
meus caminhos, que esplendem na orvalhadada vida nova, de onde os sonhos chamam,
e eu beijo a tua boca ensolarada
e só me resta achar que os deuses me amam.Ruy Espinheira Filho
Do livro: Livro de Sonetos, Capitania dos Peixes, 2000, Porto Seguro/BA