O HOMEM VELHO vestiu recomeços
ousou auroras e arrependimentos
Pleno de alvoreceres
o homem antigo refletiu guerras e amores
e deitou o corpo nu
testemunho cruel e frágil
sobre palhas nobres

A vida
        Memória do corpo
                         Ou carne da história?

À espera da fome da morte
o homem exausto sentiu
e nasceu então
de novo

                                 Rosane Carneiro

Do livro Corpo estranho, Editora da Palavra, RJ, 2009
Enviado por Luiz Otávio Oliani

« Voltar